domingo, 20 de maio de 2012

O BLOQUEiO

Você se sente triste, deprimido ou bloqueado e não sabe exatamente por que. Não conhecendo a razão deste sentimento é difícil mudar o quadro. Nada parece funcionar e você não consegue fazer qualquer progresso. Este método lhe dá um subsídio para identificar esses sentimentos e colocá-los no contexto de sua experiência de vida.

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1. O assunto: a pergunta em pauta.

2. O inconsciente: meus sentimentos; o que eu sinto ou o sentimento obscurecido em meu íntimo.

3. O nível consciente: o que está claro para mim e o do qual tenho plena consciência.

4. O bloqueio: o que me impede de progredir, o que está me segurando, o que está bloqueando minha evolução.

5. O passo que devo dar para superar esse bloqueio.

The Simple Spread

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O jogo de tarot mais simples possível é a elaboração e interpretação de um único cartão, e este é o tipo de propagação que você verá se você começar sua leitura semanal livre no início de cada semana. A difusão simples acima vai um pouco além, empregando três cartas, eo significado de cada cartão é modificado de acordo com a posição que ocupa no spread. Este diferencial de três cartas é o que usamos para os nossos livres on-line leituras. Para preparar a leitura, três cartas são seleccionados e tratados na ordem mostrada. Eles são então interpretados por sua vez como se segue:

Passado 1 A - Eventos ou influências do passado que afetaram o presente, mas agora estão passando

2 O Presente - Os eventos importantes, questões, atitudes ou influências em torno da questão ou da situação atual

3 - Os futuros eventos futuros e novas influências sobre a entrar em jogo que vão operar no futuro próximo

Se uma pergunta específica foi feita, então cada posição é interpretado de uma maneira relevante para a questão. Claro que, a propagação pode ser variada de modo algum o leitor vê encaixar, com placas maiores ou menos, ou atribuições diferentes para as três posições. O importante é que a forma eo significado da propagação são conhecidos com antecedência. Por exemplo, a propagação simples poderia ser interpretado como se segue, este naipe do leitor finalidades e preferências melhores:

1 O Presente - O importante evento, questão de atitude, ou influência em torno da questão ou situação atual

2 obstáculos - obstáculos atuais, problemas, conflitos e oposições que o entrevistador tem de lidar com

3 O Resultado - O resultado final dos eventos mostrados pelos outros cartões

Anular edições

Ponto Cego

Tema: Autoconhecimento

Perguntas típicas: Qual a minha situação atual? Quem eu sou?

O significado de casa posição:

1- = Identidade Inequívoca:

No âmbito dos temas dessa carta, percebemos a nós mesmos da mesma forma como os outros nos vêem.

2= O Ponto Cego

Comportamento que as outras pessoas percebem em nós, sem que nós mesmos, pelo menos não com a mesma intensidade que os outros, percebemos.

3= A Sombra, o que está oculto:

Partes de nossa personalidade que nós mesmos conhecemos, mas que escondemos do outro por alguma razão.

4= A Grande Incógnita:

Processos ou forças motrizes inconscientes , que atuam sem que nós mesmos ou os outros tenhamos consciência disso.

Comece com a carta da posição 1, que é a mais difícil de se compreender.Tente então descobrir qual é a incógnita ilustrada pela carta na posição 4. Na compreensão do significado desta carta , encontra-se geralmente o valor dessa consulta, visto que forças inconscientes são extremamente eficazes.. Contudo elas são vividas de uma forma passiva ou sofrida, enquanto nós não sabemos nada sobre elas.

As duas cartas restantes têm um significado adicional: a posição três reflete a auto-avaliação do consulente e a posição dois, a avaliação que fazem do consulente. Quando elas se encontram muito distantes uma da outra, se encontra uma advertência: pois quando os outros nos percebem de uma forma muito diferente de nossa percepção, é então provável que nos tenhamos uma falsa imagem de nós mesmos.

Ele indica que os sistemas para o autoconhecimento não são fáceis de aprender logo à primeira vista. Por isto é aconselhável deixar as cartas por um tempo em um lugar visível para que possa vê-las novamente. É justamente quando não está se observando as cartas com total atenção que as imagens podem nos despertar associações que , de repente, nos fazem compreender a mensagem.

Espelho de Merlin

Ótimo para trabalho introspectivo, onde estou e para onde preciso ir.

1- A face/máscara que eu mostro ao mundo

2- As razões porque eu assumo esta máscara, meus medos escondidos.

3- O que eu espero ganhar apresentando esta persona

4- O que estou fazendo com minha vida

5- Quem eu gostaria de ser

6- O que está impedindo que eu me transforme nesta pessoa?

7- Que oportunidades eu estou evitando?

8- Como eu imagino tornar minha vida?

9- O meu Eu real

10- Qual é meu propósito/finalidade de vida?

11- O que necessita o meu Eu assimilar?

12- Que parte não essencial de minha persona eu destaco?

13- A etapa seguinte em minha viagem da vida. O que eu devo ter em foco.

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1---3------ 9 -----7----5

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Acho que o estudo desta tiragem começa com um estudo DAS CASAS primeiro, antes de qualquer jogo.

Penso também que o primeiro jogo deva ser do próprio leitor, antes que ele jogue para alguém. E se a pessoa não consegue jogar para si mesma (é muito mais comum do que se pensa), peça a um tarólogo de confiança que o faça (afinal, todo analista tem de ser analisado antes...).

Algumas coisitas sobre as casas:

CASA 1 (A face que mostro ao mundo) - Esta é a casa da PERSONA, ou da máscara, ou da personalidade, ou seja, é o jeito como vc se apresenta para as outras pessoas. A personalidade vem com todas as defesas de que cada um precisa para sobreviver socialmente, escondendo ou camuflando medos e desejos que, expostos, deixariam qualquer um vulneráveis demais aos outros. A máscara (persona= máscara, em grego) serve para que eu esconda o meu verdadeiro EU.

CASA 2 (As razões porque assumo essa máscara, meus medos internos) - O nome da casa já diz: os medos internos fazem com que todas as pessoas adquiram defesas construindo uma persona para apresentar-se aos outros. Esta casa dá pistas para os medos pessoais do consulente.

CASA 3 (O que espero ganhar apresentando essa persona) - É o outro lado da moeda: se eu tenho uma persona (casa 1) e já desvendei meus medos internos que a fabricaram (casa 2), esta casa revela o que a pessoa quer, ao se mostrar com esta persona específica, que seja visto de si mesma pelas outras pessoas.

CASA 4 (O que estou fazendo com minha vida) - Já foram desvendados: a persona, os medos e o que a pessoa quer aparentar. Esta casa começa a verificar como a pessoa está conduzindo a sua vida mantendo sua persona (suas defesas)confrontada com o seus planos de vida.

CASA 5 (Como eu gostaria de ser) - A casa anterior verificou seu script pessoal; esta vai verificar se esse script está concatenado com o seu real desejo de ser.

CASA 6 (O que está impedindo que eu me transforme nesta pessoa?) - Entre o que cada um é e o que mostra aos outros, entre o que espera da vida e o que realmente deseja dela há hiatos não compreendidos; esta casa procura as razões que separam a pessoa de seu real propósito de vida.

CASA 7 (Que oportunidades estou evitando?) - Esta carta reforça o conhecimento a respeito dos medos, colocando aqui como é que esses medos e e essas barreiras se manifestam na vida real.

CASA 8 (Como imagino tornar minha vida?) - Verificados anteriormente os medos, as barreiras, o verdadeiro desejo da pessoa em relação à sua vida, esta casa mostra como a pessoa enxerga ou pressente as transformações de sua vida encaminhando-se para o futuro.

CASA 9 (O meu verdadeiro EU) - A casa 9 está no centro do jogo, e é retirada após todas as outras anteriores porque, tratando-se de um jogo de aprofundamento, este é efetuado gradualmente até chegar-se aos níveis mais escondidos. Os orientais dizem que há oito níveis de consciência. Colocando-se o verdadeiro EU na posição 9 atravessaram-se esses níveis até que a consciência deixe lugar para os níveis mais profundos... O verdadeiro EU mostra como a pessoa é internamente, sem máscara...

CASA 10 (Qual é minha finalidade de vida?) - Vistas todas as posições internas de máscara, medos, desejos, projeções internas, estas últimas posições (9, 10, 11, 12 e 13) encontram-se na parte central do espelho, comunicando-se com os dois lados deste. A finalidade de vida é a mola-mestra que impulsiona a pessoa a continuar vivendo e atuando.

CASA 11 (O que o meu EU interno ainda precisa assimilar?) - Esta posição mostra o que é necessário para que a pessoa realmente compreenda o seu EU e o aceite plenamente.

CASA 12 (Que parte não-essencial de minha persona eu ainda suporto... ou mantenho?) - Quando, durante o crescimento e amadurecimento, montamos a persona, algumas atitudes supérfluas são adquiridas; esta posição indica que atitudes são estas. Esta casa mostra também à pessoa que aspecto da sua persona é mais difícil de abordar, trabalhar, compreender e, se for o caso, transmutá-lo...

CASA 13 ( A etapa seguinte em minha viagem da vida. O que eu devo carregar em minha mente) - Que aspectos - principalmente positivos - a pessoa deve manter em si mesma para haver uma melhor compreensão de si e poder efetuar a transformação necessária para sua felicidade.

Fiz uma análise de todas as casas do método O ESPELHO DE MERLIN,

Devo afirma-lhes que tudo que coloquei em cada uma das casas tem fundamento teórico, em paralelo as minhas visões de tais teorias, em confronto a realidade em que vivemos e as nossas diferentes visões de mundo. Peço-lhes que não levem nada do que vou passar pra vocês, os meus pensamentos e os dos autores nos quais me baseio, como verdades absolutas, isso não existe! Observem as colocações e reflitam, tentando absorver o que de melhor tais posicionamentos possam ter. Façam, também, as suas críticas no sentido de entendermos melhor a funcionalidade tal método de tiragem de Tarô e, sobretudo,otimizar o nosso processo de aprendizagem. Desculpem-me os meus possíveis erros de Português! Lembrem-se: somos seres humanos limitados, portanto, passíveis de erros, mas com excelentes potenciais de aprendizado. A seguir a análise das 13 casas de O ESPELHO DE MERLIN:

CASA 1 (A face que mostro ao mundo)

Nesse âmbito, o indivíduo poderá se expressar ou mostrar a sua máscara de vários modos, por exemplo, se uma pessoa for introvertida, ele se mostrará ao mundo como uma pessoa absorvida em suas reflexões, inserida em seu mundo interior, portanto, introspectiva, de difícil acesso àqueles ou aquilo pertencentes ao mundo exterior. A timidez, aqui, pode ser um fator de defesa ou de imposição de limites a terceiros. Já aquele extrovertido estará passando uma máscara de envolvimento com o seu mundo exterior ou meio social, mas, poderá estar fugindo de aspectos internos com os quais não se sente à vontade... Jung dizia que ninguém é totalmente introvertido ou extrovertido. Algumas vezes a introversão é mais apropriada, em outras ocasiões a extroversão é mais adequada, mas, as duas atitudes se excluem mutuamente, de forma que não se pode manter ambas ao mesmo tempo.

Também enfatizava que nenhuma das duas é melhor que a outra e que o ideal para o ser humano é ser flexível, capaz de adotar qualquer dessas atitudes quando for apropriado, operar em equilíbrio entre as duas. Nessa casa podem vir à tona alguns tipos de funções psíquicas ou psicológicas, segundo Jung: a) pensamento, b) sentimento, c) sensação e d) intuição. E cada uma dessas funções pode ser experienciada tanto de maneira introvertida quanto extrovertida. Naqueles em que predomina o Pensamento, destaca-se a reflexão, que pode levar-lhe a ser um hábil planejador, apegado aos seus planejamentos e, sobretudo, aos postulados teóricos que lhes servem de base na vida de um modo geral, mesmo que esses venham destacar paradoxos ou contradições que podem vir a ser confrontados por outrem. São pessoas por demais reflexivas. Aquele que tende para o tipo sentimental foca-se para o âmbito emocional da experiência, preferindo emoções fortes e intensas mesmo que turbulentas ou negativas, a experiências apáticas e mornas. Segundo Jung, a consistência e princípios abstratos são altamente valorizados pela pessoa sentimental. Para ela, tomar decisões deve ser de acordo com julgamentos de valores próprios, como por exemplo, valores do bom ou do mau, do certo ou do errado, agradável ou desagradável, ao invés de julgar em termos de lógica ou eficiência, como faz o reflexivo. Os tipos sensitivos tendem a responder à situação vivencial imediata, e lidam eficientemente com todos os tipos de crises e emergências. Em geral eles estão sempre prontos para o momento atual, adaptam-se facilmente às emergências do cotidiano. Entende-se por sensação, do ponto de vista de Jung, um enfoque na experiência direta, na percepção de detalhes, de fatos concretos. A Sensação reporta-se ao que uma pessoa pode ver, tocar, cheirar.

É a experiência concreta e tem sempre prioridade sobre a discussão ou a análise da experiência. Já as pessoas fortemente intuitivas dão significado às suas percepções com tamanha rapidez que, via de regra, não conseguem separar suas interpretações conscientes dos dados sensoriais brutos obtidos. Os intuitivos processam informação muito depressa e relacionam, de forma automática, a experiência passada com as informações relevantes da experiência imediata. Do ponto de vista de Jung, a intuição é uma forma de processar informações em termos de experiência passada, objetivos futuros e processos inconscientes. As implicações da experiência (o que poderia acontecer, o que é possível) são mais importantes para os intuitivos do que a experiência real por si mesma. Levando-se em conta esses aspectos jungianos destacados pela psicologia humana, vê-se que numa tiragem com o ESPELHO DE MERLIN, podem vir à tona não só esses aspectos, mas outros, também, referentes a PERSONA ou personalidade de cada um de nós. A persona, também, poderá se expressar por meio de símbolos, por exemplo: objetos que usamos para nos cobrir (roupas, véus), símbolos de um papel ocupacional (instrumentos, pasta de documentos) e símbolos de status (carro, casa, diploma, sobrenome etc). Conforme Jung, a persona serve para proteger o Ego e a Psique das diversas forças e atitudes sociais que nos invadem, assim, como é um excelente instrumento de expressão e comunicação...

CASA 2 (As razões porque assumo essa máscara, meus medos internos)

Acredito que aqui se destaque um pouco da Sombra, - outro conceito desenvolvido por Jung -, que é o centro do Inconsciente Pessoal, o núcleo do material que foi reprimido da consciência. A Sombra inclui aquelas tendências, desejos, memórias e experiências que são rejeitadas pelo indivíduo como incompatíveis com a Persona e contrárias aos padrões e ideais sociais. Quanto mais forte for nossa Persona, e quanto mais nos identificarmos com ela, mais repudiaremos outras partes de nós mesmos.

A Sombra representa aquilo que consideramos inferior em nossa personalidade e também aquilo que negligenciamos e nunca desenvolvemos em nós mesmos e por isso morremos de medo que venham à tona, que os outros percebam e sejamos descobertos em nossas “fragilidades” ou na nossa verdadeira persona: são os nossos segredos mais íntimos, que em hipótese alguma queremos ou tememos revelar. De acordo com Jung, a Sombra é uma parte integral de nossa natureza e nunca pode ser simplesmente eliminada. Uma pessoa sem Sombra não é uma pessoa completa, mas uma caricatura bidimensional que rejeita a mescla do bom e do mal e a ambivalência presentes em todos seres humanos. Dessa forma, é melhor utilizar-se de algumas máscaras em determinadas situações ou no contato com certas pessoas, do que se entregar de bandeja e ficar plenamente vulnerável. Onde há sombra, há luz e se há luz, o encontro da saída é mais fácil...

CASA 3 (O que espero ganhar apresentando essa persona)

Visualizo essa casa como aquela que reflete o objetivo alcançado se as casas 1 e 2 tiverem sido eficazes em suas finalidades de defesa ou de armadura para o ser humano, ou seja, aqui, a pessoa que ter a garantia de que os papéis que ela vem representando na vida estão surtindo algum efeito (positivo ou negativo) de acordo com os seus interesses, à platéia. Quando se sente segura ela avança com otimismo, exalando beleza, transmitindo as melhores faces ou máscaras, em situação de medo, insegurança ela não se arrisca, se retrai fazendo uso de uma de suas máscaras repugnantes. Na verdade, a pessoa busca impressionar de alguma forma, seja para o bem ou para o mal, o importante é que ao final da peça ela permaneça “intacta”, “segura” frente aos desafios ou confrontos.

CASA 4 (O que estou fazendo com minha vida)

Essa pode destacar os resultados aparentes advindos do uso das máscaras pessoais.

Por exemplo, se sou caracteristicamente um líder terei que ir buscar, na vida, algo que me faça exercitar o meu talento para liderança seja no trabalho, na família, entre amigos, na sociedade etc. Por outro lado, se sou/estou um “fracasso”, isso será/poderá ser destacado por algo do tipo: indolência, falta de determinação no alcance de objetivos, falta de foco, comodismos, agressividade, intrigas, baixo auto-estima, vulnerabilidades físicas, mentais, sentimentais e/ou espirituais etc. O sucesso ou fracasso na vida dependerá do exercício de certas posturas, paradigmas e da forma como se conduz ou se administra a vida, para o bem ou para o mal... Nessa casa, acredito, podem vir à tona as satisfações e insatisfações pessoais de cada um e, ainda, a influência de terceiros ou do meio na vida de um modo geral.

CASA 5 (Como eu gostaria de ser)

Vejo essa casa como um grande desafio, já que vislumbra destacar aspectos “positivos” ou ideais de personalidade, de posição social e de estrutura almejados pelo consulente. Observem que há uma distância razoável entre estar, ter, e ser, ou seja, hoje, fulano está ou se comporta de uma forma, tem bens, dinheiro e é realizada profissionalmente, mas, não é uma pessoa feliz, falta-lhe algo, aquela coisa primordial que a deixaria um SER COMPLETO e conseguir chegar ao ápice do que realmente é o SER HUMANO completo é o grande desafio, pois irá depender de vários aspectos entre os quais o auto-exame de si mesmo, de auto-conhecimento, de quebras de paradigmas, de mudança internas, de posturas,de visão do homem e do mundo etc até se conseguir chegar a ser, realmente, aquela pessoa que idealizamos, interiormente e que gostaríamos de nos mostrar ao mundo e, principalmente, a nós mesmos...Essa casa é do “babado”!

CASA 6 (O que está impedindo que eu me transforme nesta pessoa?)

Talvez, essa casa busque destacar ao consulente o que ele pode ou deve fazer para chegar a SER o que ele idealiza, de forma ampla, pra si mesmo como pessoa humana.

Só que para isso ser destacado, antes irão aparecer os “defeitos” internos da personalidade que deverão estar impedindo e sendo obstáculos ao desenvolvimento e ao alcance do SER, do porvir, do vir a SER ideal ou vislumbrado por uma pessoa. Não se trata, aqui, de apontar tão somente o “mostro” que temos dentro de nós, mas, de fazer com enxerguemos aqueles fatores internos que não nos permitem o avanço em busca da plenitude do SER, daquilo, mais positivo, de mais divino, que realmente somos. Aqui, o tarólogo deverá buscar a melhor forma de fazer com que o consulente coloque no momento da consulta um enorme ponto de interrogação sobre todos os conceitos e valores que os tenham norteado até então. Difícil, não!?

CASA 7 (Que oportunidades estou evitando?)

Essa parece ser a casa que destaca a “auto-sabotagem” humana, ou seja, das barreiras manifestas e impostas por nós mesmos a fim de não darmos os primeiros passos rumo ao nosso autodesenvolvimento. Aqui adiamos, por vários motivos, dar rumos mais positivos para a nossa vida, para a nossa evolução. Desperdiçamos oportunidades desde as mais objetivas como a da ocupação de uma vaga de emprego, devido a nossa insegurança, de acreditar que não somos aptos a ocupar tal posto ou por pura indolência, até as mais subjetivas tais como o medo de ter que se relacionar com alguém e se mostrar “plenamente”, se tornar vulnerável e se perder, perder o controle de si mesmo e do meio em que se vive. Então, evitar o crescimento torna-se mais cômodo, seguro e negligenciando as oportunidades de evolução nos auto-sabotamos, ficamos estagnados e cristalizados, acreditando que a nossa “VERDADE” é imperiosa, o que acaba nos tornando seus escravos, sendo a libertação, portanto, mais um dos grandes desafios à valorização daquelas oportunidades únicas que temos de nos tornarmos autoconscientes, de entrarmos em um processo saudável de individuação, de nos autodesenvolvermos e de encararmos a vida e a nós mesmos de forma mais leve, divertida, com a mente sempre aberta para o aprendizado e com olhos límpidos para enxergar as coisas boas que o MUNDO tem a nos oferecer. Vemos, portanto, que a coisa aqui, nessa casa do Espelho de Merlin, não é muito fácil e merece por parte do tarólogo acuidade e tato para com o consulente na análise, pois abordagem dessa casa pode fazer com que as pessoas se descontrolem, um pouco ou demais, emocionalmente e acabem chorando...

CASA 8 (Como imagino tornar minha vida?)

Aqui, podem vir à tona o sonhos acalentados de cada um, as suas esperanças, os seus desejos e as idéias que têm das melhores formas ou dos instrumentos que irão facilitar as transformações tão necessárias à uma nova abordagem ou perspectiva da própria vida. Aqui, tanto a pessoa pode ter as primeiras idéias de como vai mudar a si mesma, como pode vir a buscar alguma dica ou conselho de quais são os caminhos e/ou qual o melhor uso que pode fazer de instrumentos facilitadores de seu encontro consigo mesma, de como deve se conduzir a fim de vislumbrar melhorias internas e externas para sua própria vida em médio ou longo prazos...

CASA 9 (O meu verdadeiro EU)

Acredito que, aqui, nessa casa tem-se o que Jung chamou de INDIVIDUAÇÃO, ou seja, o autodesenvolvimento. Segundo Jung, Individuação significa tornar-se um ser único, homogêneo na medida em que por individualidade entendemos nossa singularidade mais íntima, última e incomparável, significando também que nos tornamos o nosso próprio si mesmo. Individuação é um processo de desenvolvimento da totalidade e, portanto, de movimento em direção a uma maior liberdade.Isto inclui o desenvolvimento do eixo Ego-Self (o primeiro é o centro da consciência e o segundo é o arquétipo da ordem e totalidade da personalidade), além da integração de várias partes da psique: Ego, Persona, Sombra, Anima ou Animus e outros Arquétipos inconscientes.

Conforme os postulados de Jung, Quanto mais conscientes nos tornamos de nós mesmos através do autoconhecimento, tanto mais se reduzirá a camada do inconsciente pessoal que recobre o inconsciente coletivo. Desta forma, sai emergindo uma consciência livre do mundo mesquinho, suscetível e pessoal do Eu, aberta para a livre participação de um mundo mais amplo de interesses objetivos.

Essa consciência ampliada de si mesmo não é mais aquele novelo egoísta de desejos, temores, esperanças e ambições de caráter pessoal, que sempre deve ser compensado ou corrigido por contra-tendências inconscientes; tornar-se-á uma função de relação com o mundo de objetos, colocando o indivíduo numa comunhão incondicional, obrigatória e indissolúvel com o mundo.

Jung afirmou que o primeiro passo no processo de Individuação é o desnudamento da Persona. Embora esta tenha funções protetoras importantes, ela é também uma máscara que esconde o Self e o inconsciente.

Ao analisarmos a Persona, dissolvemos a máscara e descobrimos que, aparentando ser individual, ela é de fato coletiva; em outras palavras, a Persona não passa de uma máscara da psique coletiva. No fundo, nada tem de real; ela representa um compromisso entre o indivíduo e a sociedade acerca daquilo que alguém parece ser: nome, título, ocupação, isto ou aquilo. De certo modo, tais dados são reais mas, em relação à individualidade essencial da pessoa, representam algo de secundário, uma vez que resultam de um compromisso no qual outros podem ter uma quota maior do que a do indivíduo em questão. Jung dizia que o SI MESMO, a nossa procura e o nosso ENCONTRO CONSIGO MESMO, é nossa meta de vida.

Jung escreve que devemos ser aquilo que somos e precisamos descobrir nossa própria individualidade, aquele centro da personalidade que é eqüidistante do consciente e do inconsciente. Dizia que precisamos visar este ponto ideal em direção ao qual a natureza parece estar nos dirigindo. Só a partir deste ponto podemos satisfazer nossas necessidades.

É necessário ter em mente que, embora seja possível descrever a Individuação em termos de estágios, o processo de Individuação é bem mais complexo, envolve fatores particulares a cada um de nós, portanto, é o seu desenvolvimento é diferente de pessoa pra pessoa. Krishnamurti foi muito feliz em fazer a seguinte afirmação:"Nenhum líder vai nos dar paz, nenhum governo, nenhum exercito, nenhum país. O que nos vai dar paz é a transformação interior que nos conduzirá à ação exterior. A transformação interior não é isolamento, desistência da ação exterior. Ao contrario, só pode haver a ação correta quando há o pensamento correto, e não existe pensamento correto quando não existe autoconhecimento. Sem conhecer a si mesmo, não existe paz."

CASA 10 (Qual é minha finalidade de vida?)

Aqui, outro grande desafio, ou melhor, enigma! Qual será, portanto, a verdadeira finalidade ou missão de um indivíduo nessa vida? Qual o verdadeiro sentido de sua existência? Além de psicológicos, são por demais filosóficos esses questionamentos, diria até que suas respostas são meio que difíceis de serem colocadas à tona e com bastante precisão pelo Tarô. Talvez, o desvendar de quem somos, realmente, pode representar o sucesso de nossa missão de vida, que se trata, - pelo menos alguns têm esse sentimento -, de uma viagem infinita rumo ao aprendizado e à evolução, realizada de forma absolutamente única, pois cada um de nós é impar, todos com suas peculiaridades e missões, embora relacionadas, diferentes, acredito. Será que CONHECER A SI MESMO não será a grande finalidade do homem nessa vida?

CASA 11 (O que o meu EU interno ainda precisa assimilar?)

Realmente, parece que não temos outra saída, ou se conhece a si mesmo ou estaremos fadados ao fracasso de nossa missão. Nos permitir a descobrir a nossa unicidade e origem divina, talvez, nos ajude a cumprir a nossa missão de vida. Seria como naquele momento em que teríamos que observar os nossos reais valores e metas, não os dos outros mesmo em se tratando daqueles que os quais amamos e outros que nem tanto. Aqui, essa casa nos leva ao apreender que ações, reações e relacionamentos, precisam ser orientados de acordo com a consciência desperta, com perseverante vontade, sendo direcionados para a Luz, a harmonia e trazendo o verdadeiro sucesso, que terá cores, sons e texturas absolutamente especiais e únicas, abrindo as portas para aquilo que denominamos de FELICIDADE. Pode, também, nos levar a prestar as contas com a nossa consciência, em um nível do que de bom efetivamente produzimos aqui na terra ou do quanto que ainda cada um de nós poderá fazer, utilizando-se da poderosa ferramenta da mente de maneira criativa, visualizando, meditando, intuindo, sintonizando e percebendo os sinais da mente universal. É necessário assimilar, sempre, que o crescimento e a verdadeira realização, que nunca poderão ser mensurados em unidades ou valores materiais e que a vida é permanente mudança e que todos os meios para construí-la de forma especial e para aprimorá-la continuamente estão à nossa disposição, dentro de nós. E que o ápice de realização da Alma não é o ponto de chegada e sim o próprio caminho; é simples, é procurar fazer o melhor, bem feito, é contribuir com o bem, com a verdade, com a compaixão, com o Universo, sempre.

CASA 12 (Que parte não-essencial de minha persona eu ainda suporto... ou mantenho?)

De acordo com Henri Ey, entendendo o Ego como equivalente à Personalidade, a liberdade e a individualidade características da personalidade normal estariam comprometidas em determinadas alterações permanentes da maneira de existir no mundo, como se a pessoa fosse refém de seus próprios traços, inflexíveis e permanentes.

De acordo com Henri Ey, entendendo o Ego como equivalente à Personalidade, a liberdade e a individualidade características da personalidade normal estariam comprometidas em determinadas alterações permanentes da maneira de existir no mundo, como se a pessoa fosse refém de seus próprios traços, inflexíveis e permanentes. Há que se buscar entender que os traços de de personalidade são padrões persistentes no modo de perceber a realidade, relacionar-se consigo próprio e com os outros e, sobretudo, de pensar. Por outro lado, segundo Ballone, quando as características pessoais (traços) são inflexíveis, rígidos e mal-adaptativos para uma vida harmônica, causando prejuízo social e ocupacional ou sofrimento significativo na pessoa e naqueles que a rodeiam, esses traços de personalidade constituem um Transtorno da Personalidade. Mas, até que ponto poderemos, como tarólogos, fazer uma análise de que aqueles aspectos da persona de um indivíduo que lhes são perniciosos e desnecessários à sua evolução e/ou autodesenvolvimento configuram-se como transtornos de personalidade? Poderemos, sim, nos deparar um dia, com esse tipo de caso! Então como devemos proceder, já que não somos psiquiatras e não podemos realizar diagnósticos? Em psicopatologia, segundo Ballone, as anormalidades da personalidade se reportam, principalmente, à possibilidade que se tem de classificar determinada personalidade como sendo desta ou daquela maneira de existir, enquanto o normal seria a pessoa ser "um pouco de tudo", ou seja, ter um pouco de cada característica humana sem prevalecer patologicamente nenhuma delas. Jaspers afirma serem anormais as personalidades que fazem sofrer tanto o indivíduo quanto aqueles que o rodeiam. Para ele as personalidades anormais representam variações não-normais da natureza humana e que, na eventualidade de superpor-se à elas algum processo, tornar-se-iam personalidades propriamente mórbidas (doentias). Esse autor aborda o tema sob a ótica das variações do existir humano de origem constitucional (que fazem parte da pessoa). Assim sendo, afirma Jaspers, podemos considerar a maneira própria das Personalidades Anormais de ser no mundo como uma apresentação do indivíduo diante da vida situada nas extremidades da faixa de tolerância de sanidade pelo sistema cultural. Estas personalidades anormais seriam alterações perenes do caráter caracterizando não apenas a maneira de ESTAR no mundo, mas, sobretudo, a maneira do indivíduo SER no mundo.

Aqui, levanto os seguintes questionamentos, quando busco através do tarô ver, “que parte não-essencial de minha persona eu ainda suporto... ou mantenho?”, será que estarei, eu, realmente, consciente de mim mesmo e das várias características que compõem a minha personalidade? O que seria, portanto, normal ou anormal, do ponto de vista psiquiátrico, na minha personalidade? Será que o que eu insisto em preservar da minha personalidade é realmente bom pra mim e para os outros ou um fardo que carrego e dele não consigo me desvencilhar? Como mudar o que sob certos pontos de vista é bom, é saudável, é normal? Vale destacar que a visão que tenho de mim diverge da dos outros e vice-versa. E, o que é bom pra mim pode não ser para o outro etc.

Acredito que essa casa merece ser mais bem estudada e aprofundada por cada um de nós tanto aqui na COMUNIDADE do Gian, como em nosso dia-a-dia em geral

CASA 13 (A etapa seguinte em minha viagem da vida. O que eu devo carregar em minha mente) -

Muitos dos questionamentos efetuados nas 12 casas anteriores vem desembocar nessa casa 13 como fatores importantes de mudanças internas, ou seja, ou removemos todos os obstáculos interiores de nossa persona que emergem e se mostram para nós através do ESPELHO DE MERLIN ou não fará sentido olharmos para ele. A mágica que poderá nos transformar, na minha opinião, só surtirá efeito se levarmos em consideração que o que vemos, “monstruosamente”, de nós através do espelho, não é nossa verdadeira imagem, para assim partirmos, no entanto, em busca de recuperarmos a nossa imagem primordial de príncipes e/ou princesas, que foi por nós deixada pra trás. Se essa for a nossa finalidade ou objetivo, ai sim valerá à pena utilizarmos o ESPELHO DE MERLIN como mais um instrumento, que por meio do Tarô, nos ajudará em nossa trajetória de autoconhecimento e desenvolvimento.

Espero ter dado a minha contribuição e peço-lhes encarecida e humildemente que se eu estiver errado em alguns dos meus posicionamentos ou tenha me equivocado ao interpretar algum postulado teórico aqui apresentado, por favor, me corrijam, pois estou aberto, sempre, a aquisição de novos conhecimentos e aprendizados.

Considerando que há um ligeiro, mas substancial, erro na tradução das casas 12 e 13, acho que isso implicará numa revisão, por menor que seja, nas abordagens feitas.

Casa 12 - o correto seria: Que parte não-essencial de minha persona eu SOBRELEVO (ou DESTACO)? Com isso o entendimento deveria ser algo como o que, mostrado pela casa 12, eu estaria destacando acima das necessidades. Algo do tipo, p.ex., se temos um Eremita na casa 12, eu poderia estar exaltando um lado introspectivo demais, estaria exarcebando um afastamento ou isolamento.

Casa 13 - o correto seria: ...EM QUE DEVO ME FOCAR (ou QUAL META DEVO PERSEGUIR). Aqui, podendo se entender como uma casa de fechamento, com aconselhamento para evolução individual, pode ser aquilo que não estamos fazendo, o que estamos negligenciando, e que seria importante vermos com mais atenção em nossos próximos passos.

Não sei se vocês entendem dessa forma, mas acredito que seja a mais apropriada.

Podemos correlacionar as Casas 1 a 4, por mostrarem como a pessoa se mostra no meio social, com seus prós e contras.

Já as Casas 5 a 8 mostram os desejos de o que a pessoa quer ser, destacando as falhas que está comentendo para alcançar esse objetivo.

A Casa 6 é específica ao mostrar O QUE ESTÁ FALTANDO para atingir a Casa 5.

Podemos relacionar as Casas 1, 5 e 9, já que a 1 é COMO ME MOSTRO, a 5 É O QUE QUERO SER, e a 9 COMO REALMENTE SOU 8O MEU ÍNTIMO). Acredito que, mais das vezes, a 9 vai mostrar um lado que a pessoa NÃO QUER ENXERGAR.

Já a Casa 12 é o lado NEGATIVO da Casa 1, pois ela se refere ao que estou evidenciando - negativamente - como me mostro.

A Casa 11 é o que falta para a pessoa compreender seu EU REAL, que é mostrado na Casa 9. (Talvez ela nem queira saber isso)

Finalmente, a Casa 13 é o conselho do que se deve fazer para alcançar a Casa 5 (mesmo que essa Casa 5 não passe de um devaneio, pois ela pode muito bem ser uma projeção irrealizável para a pessoa.)

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